Sinto que passei minha vida dentro de um trem que jamais parou. Da janela, solitário, vi muitos lugares ensolarados e cidades escondidas onde desejei saltar e me deter. Mas eu nunca pude: quando nasci, havia no meu berço uma serpente negra e a primeira coisa que vi coincidiu
com a derradeira.
com a derradeira.
Juliano Pessanha, "Certeza do Agora"
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