sábado, 26 de setembro de 2009

nada de nada III

tenho que lhes pedir licença para atender ao justo
licença ao do justo para providenciar o certo
ao do certo para servir ao patrão e
ao patrão agradeço, sem nunca lhe pedir licença

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

nada de nada

sou de muito amor, também sou de muita alegria, apenas não sei o que fazer com as mãos, tampouco com as idéias.
o humano em mim se faz a maneira do imprevisível impulso, é num universo inexistente que realizo quem sou, mas por favor, eu não estou enlouquecida (ainda).
em meu coração cabe tudo(...)"

sábado, 12 de setembro de 2009

pohemorragia

plasma
o corpo é hábito.
há tanto habito este
já me habituei

plaquetas
enlutar-se
algo morre em mim, comigo, no meu mundo
e luto

linfócitos
eu
objeto estranho e deslocado
silencia
dentro

protrombinas
são os outros.
eu não há. encontro
o outro que só há em
quando eu
não-eu
negação
ausência
o que se apartou de mim
eu não preenchido
e
fr a gme nt aç a ~ o

sal
há tempos não lavo meus sapatos
estou arrastando comigo todos os caminhos

água
acho que quero maluquecer
o crime não compensa
a sanidade também não